Ze, de 17 anos, tem muito em comum com qualquer adolescente de um qualquer lugar do mundo. Contudo, há algo nele que o distingue da maioria: ele é um importante xamã da sua comunidade, numa cidade na Mongólia. Habituado desde cedo a assumir a responsabilidade de líder espiritual, e a aceitar todas as restrições que isso implica na sua vida, tudo se altera quando conhece Maralaa, uma jovem por quem se apaixona e o faz ver o mundo de um modo totalmente diferente.
Co-produção entre seis países, incluindo Portugal (através da produtora Uma Pedra no Sapato), este drama sobre tradição e modernidade, tem assinatura de Lkhagvadulam Purev-Ochir e fez história por ser a primeira longa-metragem mongol a integrar os festivais de cinema de Toronto e também de Veneza — onde arrecadou o prémio de melhor actor na secção Horizontes.