A mãe de Mahito Maki faleceu tragicamente num incêndio. Viúvo e com um filho pequeno para criar, o pai decide casar-se com Natsuko, a irmã mais nova da falecida mulher. Quando, em 1943, Tóquio é bombardeada pelo exército dos EUA, a família decide mudar-se para a pequena cidade da família dela, onde Mahito, agora com 15 anos, sente alguma dificuldade em se adaptar.
Ali ele encontra uma garça falante que o leva a conhecer uma torre abandonada que fora construída pelo seu tio-avô, um famoso arquitecto há muito desaparecido. A garça, que age como um guia, insiste que a mãe dele está viva e que, para ser salva, ele terá de se encher de coragem e entrar na torre. Assim que o faz, o rapaz depara-se com um mundo alternativo, povoado de personagens estranhas.
Produção do Studio Ghibli, um drama animado com realização e argumento do mestre de animação japonês Hayao Miyazaki — o celebrado autor de “O Castelo no Céu” (1986), “Princesa Mononoke” (1997), “O Meu Vizinho Totoro” (1998), (o oscarizado) “A Viagem de Chihiro” (2001), “O Castelo Andante” (2004), “Ponyo à Beira-Mar” (2008), ou “As Asas do Vento” (2013). Miyazaki tinha anunciado a reforma em 2013, mas acabou por regressar.
Filme de Abertura do Festival Internacional de Cinema de Toronto (Canadá), “O Rapaz e a Garça” inspira-se na obra homónima publicada em 1937 por Genzaburo Yoshino (1899-1981).